domingo, 22 de junho de 1986

Dos meus amigos

Teu cabelo anda tão desarrumado
Vi inícios de olheiras em teu rosto
Tenho gosto em te ver menos calado
Ao teu lado, encontrar-te mais disposto.

Valeria repetir-te muitas vezes
Que um beijo une, ordinariamente,
E se é quente, tanto mais se leva meses
Longos meses pra esquecer completamente...

Mas termina-se um dia a espera
E distante de tudo, eu prometo
Nesses tempos acres, te animar

Selo nossa parceria sincera
Doravante é teu este soneto
Quero ouvir-te falar com outro ar.


Letra e música de Flávio Fonseca


Acabei de fazer esta música há uma hora e meia.

Nela me coloco na posição de meus amigos, me dizendo coisas numa fase em que eu estava muito baixo-astral e precisando deles.

Na letra estão escondidos os nomes de oito deles (dez, na verdade) que foram muito importantes nesta fase, por terem dito o que a letra diz, ou simplesmente por estarem por perto. Naturalmente, não deu pra citar todos. Os citados foram (ordem alfabética): Alarcon, Cristiane, Dora, Júnior (o Aroldo e o Ronaldo), Luanda, Marcelo, Valéria (a Fajardo e a Fontenelle) e Vinícius.

Dedico a música a todos os não citados (Simoninha, Ana Maria, Duda, Flôr, Simone Néri, Lilian, Hosana...).

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