quarta-feira, 24 de novembro de 1993

Ver

Quero ver
Flores verdes a conceber
Calmos frutos a reverter
As marés do acontecer
A fiar, tecer

Posso ver
Um futuro além do ser,
Luzes novas a rebentar,
Irromper, brotar
Recomeçar

Luz planalto
Ar pulsante
Azul amor

Sonho ver
Ecológicas mansidões
Paraísos, imensidões
Céus e nuvens nos corações
E por gerações

Ouso ver
A cidade gerando sons
Dia-a-dia a construir
Definir, sentir
Pra onde ir.


Letra e música de Flávio Fonseca

sexta-feira, 8 de outubro de 1993

Devo ir por um caminho
onde não se vai a esmo
(quem quiser que me imite):
inscrever-me assim sozinho
num duelo sem limite:
duelar comigo mesmo.

domingo, 28 de março de 1993

Quanto mais barulho eu ouço, mais silêncio eu faço.