Nossa essência hoje se apercebeu
De que quando dorme, o corpo é feito pedra;
Tudo é novo reinício após a queda
E a luz do que se faz nem se acendeu...
Quando sonha, sempre viva, nossa essência,
É vibrante como um lindo vegetal,
Que já sabe com certeza o ritual
De no claro saciar sua carência.
E o amor se manifesta essencialmente
Quando o ser, feito animal que ora ousa,
Ora dá-se por vencido e repousa,
Já se agita e é quase adolescente.
Mas é quando a essência acorda mais
E repara no outro céu que há na vida,
Que ela prova a alegria de ser tida
Como humana e verdadeira mãe da paz!
segunda-feira, 25 de novembro de 1985
domingo, 3 de novembro de 1985
Labirinto
Se eu te amo, meu amor é tranquilo;
Se eu choro, o meu pranto é bonito;
Se eu falo, o que digo é aquilo
Que se esprai dentro do infinito.
Se é saudade o que mexe comigo,
Te rever não altera o que sinto,
Pois o tempo eterno é exíguo
Pra me achar nesse teu labirinto.
O pesar do silêncio é tanto,
Que a dor já é quase antiga.
Se é divino o que anima o meu canto,
Não me conte, pra que ele prossiga.
Esse abraço que a vida merece
É o que acende e mantém minha infância,
Que, em suma, é o que tem importância,
Pela qual esse som permanece.
Letra e música de Flávio Fonseca
Se eu choro, o meu pranto é bonito;
Se eu falo, o que digo é aquilo
Que se esprai dentro do infinito.
Se é saudade o que mexe comigo,
Te rever não altera o que sinto,
Pois o tempo eterno é exíguo
Pra me achar nesse teu labirinto.
O pesar do silêncio é tanto,
Que a dor já é quase antiga.
Se é divino o que anima o meu canto,
Não me conte, pra que ele prossiga.
Esse abraço que a vida merece
É o que acende e mantém minha infância,
Que, em suma, é o que tem importância,
Pela qual esse som permanece.
Letra e música de Flávio Fonseca
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