Moça, a lua chora a tua ausência,
A falta do calor do teu olhar
Que deixa meu olhar sempre na espera
Do reflexo no espelho do luar.
Moça, em minha vida é tão constante
O hábito de olhar pros raios frágeis
De luz que pouco a pouco vem chegando
Em meus olhos, para os raios, navegáveis.
Moça, tu navegas como balsa,
De manso, sem olhar, porém, pras águas
Que singras e que levam-te ao porto
Onde encontras, e não vês, as minhas mágoas.
Moça, tu resides decidida
Em meio a memórias flutuantes
Que quando condensadas me transmitem
Impressões de ser feliz como era antes.
Moça, eu te peço, e repito,
Não deixes de olhar pra uma lua
Que toda noite nasce e se preza
De um dia ter brilhado por ser tua.
Letra e música de Flávio Fonseca
Nenhum comentário:
Postar um comentário